quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Prática Pedagógica: Experiências na Educação Infantil

Opa, chegou mais um dia de nos reunirmos para compartilhar pensamentos, dúvidas, ideias e nossas próprias experiências sobre tudo aquilo que envolve nosso papel enquanto mediadoras de oportunidades para nossas crianças. Foi assim em mais uma prática pedagógica em nosso CMEI. O objetivo era chegar a fundo sobre quão relevante tem sido cada momento que as crianças usufruem em nossa instituição. Cada criança é um pequeno individuo em desenvolvimento, estão aprendendo a lidar com emoções, desafetos, descobertas, criticidade, desafios, criatividade e gerando expectativas em relação a vida.  Aquilo que instiga cada um é que torna os momentos ricos e repleto de novos olhares. Para refletir sobre tudo isso, começamos o dia com algo diferente, aprendendo a aproveitar um espaço que quase não íamos lá, foi o local escolhido para o nosso delicioso café da manhã!



 























Em seguida, hora de explorar outros lugares e deixar nossos olhares atentos para o que foi proposto: observar nuvens, árvores frondosas, plantas secas, formigueiros e outros. E não é que nunca havíamos parado para olhar esses espaços com tanto cuidado...hora de desenhar o que vimos...


Com a ajuda da professora Rosimeire e Vanessa que estão construindo tintas naturais, pintamos o desenho que fizemos como registro de nossas observações.
 




Na hora de expor as obras....cada uma pode relatar como foi sua experiência de observação. Os relatos e os olhares se complementaram de tal modo, que foi possível contemplar cada detalhe da natureza de diferentes formas.


sábado, 15 de agosto de 2015

Os mistérios da África

Nada melhor do que histórias infantis!!!! E foi por meio de algumas histórias que o desejo de descobrir mais sobre a África surgiu na turma do EI4B. As professoras Rosimeire Ferreira e Vanessa Gonçalves resolveram contar uma história: “Zumbi dos Palmares”, o que despertou o desejo de ouvir outra: “O cabelo de Lelê”. No meio disso tudo o Deivid, perguntou: “- Por que a Paola tem cor de chocolate e eu não?”. Além dessa curiosidade, David ficou muito interessado em querer aprender a lutar como o Zumbi...com essas histórias as crianças se encantaram com o que ouviram e foi então que a África mudou-se para o EI4B.
Surgiram muitas coisas legais nessa sala....

...Vieram outras histórias...
“AS TRANÇAS DE BINTOU”, “SOMOS TODOS DIFERENTES”, “AS PANQUECAS DE MAMA PANYA”, “O MENINO NITO”, “EMPRESTA O LÁPIS DE COR?”, “BRUNA E A GALINHA D’ANGOLA”



Com o tempo as crianças passaram a reconhecer espontaneamente qual era o seu tom de pele, quando alguém descobria o tom de pele geralmente relacionava com algo que tinha o tom parecido, isso significava que era hora de ganhar vários tecidinhos para achar entre eles qual cor se aproximava com o seu tom de pele, então, começava a confecção do seu boneco...Conforme esse processo ia acontecendo, as professoras confeccionavam juntamente com eles um boneco que os caracterizavam, são 20 crianças, ou seja, foram 20 bonecos confeccionados ao longo do projeto, e claro que o boneco das professoras também foi feito e quem escolheu o tom de pele delas foram as crianças.


















Culinárias africanas também aconteceram, além das crianças poderem participar do processo do preparo do alimento, puderam saborear diferentes receitas:






Como será que é mudar o tom de pele? As crianças juntamente com as professoras tentaram encontrar uma forma de mudar o tom de pele de dois amigos, olha só no que deu:
Se você não fosse assim como é hoje? Como gostaria de ser? Hora de soltar a criatividade, mudar o cabelo, tom de pele, o estilo da roupa:

Muita coisa aconteceu nessa sala...as crianças também experimentaram a moda africana dos birotes:

Construíram as famosas bonecas de tecido "Abayomis", com isso aproveitaram para contribuir na ambientação do cmei pendurando as Abayomis no pátio.

Conheceram mais sobre a vegetação da África e montaram um Baobá para enfeitar a porta da sala:
Cada criança também ganhou um kufi (boinas africanas), ainda confeccionaram máscaras características de tribos africanas e a turma mandou uma carta para o Globo Rural solicitando sementes de Baobás. 
Bem, o projeto não finalizou ainda, continua no segundo semestre, a África é riquíssima para ser explorada por um longo tempo, e as crianças continuam empolgadíssimas. Então, aguardem o que ainda vem por aí, e quais novos mistérios africanos a turminha ainda vai descobrir!